domingo, 4 de outubro de 2009

Emancipação da Mulher No Esporte


As mulheres chegam ao final do seculo XX ainda lutando, com muito charme e garra por uma maior participação feminina no esporte brasileiro.

A primeira ciclista brasileira a participar dos Jogos Olímpicos foi Claudia Carceroni, em Barcelona ( Espanha ), também foi a única a participar do Tour de France em 1989. Maís recentemente a triatleta Fernanda Keller em 1994, ficou em terceiro lugar no Ironman do Havai, na ilha Kona, com o tempo de 9h 43 min 30 s.

De esforços contínuos, seria inimaginável há alguns anos, quando a participação das mulheres no esporte, sobretudo os tidos como mais radicais, era vista como reservas por boa parte do meio esportivo a até no meio acadêmico. Afinal, muitos defendiam que as diferenças fisicas entre os sexo seriam um fator de impedimento para que as mulheres praticassem esportes como judô, box, karatê, maratona, salto com vara, salto triplo, futebol, basquete e ciclismo, que tanto demoraram para se abrir à participação feminina. A conquita de um espaço maior para as mulheres no esporte brasileiro. só tem sido possível graças ao esforço de um grupo de atletas que lutam para quebrar recordes e preconceitos.



HISTORIA DO PRECONCEITO

A historia das mulheres no esporte, a polêmica sobre a prática de atividade esportiva por mulhers é tão antiga quanto a dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. O veto às mulheres estava no primeiro ítem do regulamento Olímpico, que proibia a participação de mulheres em qualquer modalidade. Às mudanças foram lentas e que vários séculos se passaram antes que às mulheres começassem a conquistar o direito de praticar alguns esportes.

Na Idade Média, com o comportamento fortemente influenciado pelo Igreja Católica, a prática esportiva ainda continuava proibida para as mulheres. Só a partir do Renascimento é que as mulheres foram liberadas a praticar algumas modalidade feminina. A mulher só consegui conquistar um espaço mais significativo no esporte após a mudança provocada pelas idéias dos filósofos humanistas. Apesar de vários avanços, a participação efetiva do sexo feminino nos esportes competetivos aconteceu apenas nos jogos olímpicos de 1900, onze mulheres foram até Paris, na França, para participar dos I Jogos Olímpicos da era Moderna. Desde então, a participação feminina nos Jogos Olímpicos tem crescido constantemente, a ponto de restarem poucas modalidades que não oficializaram as competições para os dois sexo.

Todas as atletas reconhecem problemas para a prática do esporte inerente ao sexo, como a gravidez, mas conseguem superélo juntamente com a dificuldade de patrocínio, divulgaçào ma mídia e o preconceito. Argumentos como a masculinização da mulher esportista são derrubados todos os dias pela ciência ou pelas atletas, na medida em que se tornam mais conhecidas e respeitadas pela mídia. Nos esportes com bicicleta, apesar dos problemas, a participação das mulheres vem crescendo também de forma acelerada. No mountain bike, os resultados na categoria feminina ainda recebem críticas das atletas. Na prova das mulheres não existe divisão por categorias, como entre os homens, desestimulando às iniciantes que acabam com resultados insatisfatórios se comparadas ao das campeãs. estas provas deveriam haver divisão de categoria para incentivar quem esta começando. O esporte pode ser também um desafio.

O downhill, que ainda possui maior número de homens, está atraindo mulheres que buscam um pouco de adrenalina no < morro abaixo >, como o bicicross, esporte tipico de meninos, também leva um considerável número de garotas às pistas.

ANABOLIZANTES AMEAÇAM FEMINILIDADE

Na conquista por melhores resultados, algumas atletas recorrem ao uso de Esteróide Anabólicos e Estimulantes, drogas que podem acarretar danos físicos e psicológicos levando, até mesmo, a mudança nas suas caracteristicas mais feminina. O uso continuo desse produto causa transformações hormonais, com o uso dos anabolizantes o corpo da mulher começa a passar por uma masculinização, entre as consequência da mudança hormonal provocada pela droga no organismo, estào a diminuiçào da mestruação, ao até mesmo sua parada, aumento do clitóris, e modificaçào dos depósitos de gordura, com alteraçào no tamanho dos seios e quadris, além de um possivel esterilidade. O corpo toma caractéristica cada vez mais masculina com mudança na voz que fica mais grave e aumento na quantidade de pêlos. Também causam um aumento de incidência de lesões benignas e malignas no figado, problemas cardiovasculares como hipoertensão, colasterol um aumento de lesões entre músculos e tendões e fraturas em espiral. se já nãobastasse todas essas afetações física, a mulher ainda esta sujeita a problemas psicológicos que vão desde a agressividade até as psico-patologias.

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