quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Nosso espaço



Projetos de Cozinhas - Cozinha Pequena



Para maximizar o espaço, você deve colocar maior número de balcões o possível. Planeje o design com balcões fundos para cobrir a maior parte da área não ocupada com eletrodomésticos se a diferença de espaço é de apenas alguns centímetros.

Outra dica importante para projetos de cozinhas é incluir embutidos. Você pode ter fornos embutidos, microondas e armários para eletrodomésticos pequenos. Isso vai fazer com que a sua cozinha pareça menos tumultuada. Projetos de cozinhasArmários embutidos para comidas como batatas, cebolas e pães também dão um look mais limpo à sua cozinha. Você também pode optar por prateleiras móveis da altura da cintura, para guardar pequenos eletrodomésticos como torradeiras. Seus eletrodomésticos pequenos podem ficar escondidos nessa prateleiras e ainda assim ficarem acessíveis.

Se não há espaço para uma despensa em sua cozinha, considere converter uma armário fora da cozinha em uma mini-despensa para guardar itens usados com pouca freqüência.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

como tirar proveito do estresse?


Ao ficarmos nervosos nos parece impossível reverter a situação: as mãos suam, o estômago embrulha, ficamos impotente diante do nervosismo. Mas é exatamente isso que os especialistas sugerem que se faça.

Segundo as novas teorias desenvolvidas contra o estresse, quem aprende a lidar com as relações provocadas por ele tem mais habilidade para contrabalançar os efeitos ruins que provoca.

Quando nos encontramos sob estresse, o corpo produz uma mistura de adrenalina e colesterol, entre outros hormônios, formando um poderoso coquetel energético. Isso desencadeia uma séria de reações biológicas como: o aumento da pressão sanguínea, dilatação das pupilas e aceleração da respiração.

Essas reações são instintivas e nos preparam para enfrentar algum desafio ou uma mudança repentina.

As pessoas que conseguem dominar esta carga de energia extra, tira do próprio estresse a força necessária para superar a dificuldade a ser enfrentada. Para isso, em primeiro lugar é preciso diagnosticar o tipo de estresse para, depois, saber como enfentá-lo.

Pressão e Desafio


Estresse nem sempre é algo negativo. Existe um lado positivo e é dele que vem a coragem com que se vence uma competição ou se escapa de uma situação perigosa.

Ele funciona como um alarme que dispara preparando o nosso corpo para um esforço extra. Nesse caso, as pessoas que têm um espírito empreendedor se saem melhor, apesar do estresse do desafio poder causar bloqueios e desgaste.

Existem quatro maneiras de se lidar com ele e transforma-lo numa coisa positiva:


1. Aceita-lo: Não adianta resistir. Assim se acaba ficando mais ansioso. O nervosismo é natural e pode ajudar a fazer avanços.

2. Encarar o desafio de frente: Em vez de gastar energia reclamando dos imprevistos, o melhor é arregaçar as mangas, pôr mãos à obra e pensar na situação como um desafio positivo, um motivo para crescer e melhorar.

3. Mudar seu ponto de vista: Um exercício que ajuda muito nos períodos difíceis, é redirecionar a questão. Pergunte-se: “será que esse problema me parecerá tão complicado na próxima semana?” Isso põe tudo numa nova perspectiva.

4. Dê-se uma recompensa: Quando a tempestade passar, faça algo divertido para de recompensar por ter ultrapassado mais um obstáculo.

Nosso drama de todos os dias

As pressões comuns no nosso dia-a-dia são a força motriz do estresse – o transito, se atrasar para um compromisso e como nunca pode faltar: aquele tilt no computador.

Apesar desses contratempos nos tirar totalmente do sério, é possível supera-los totalmente ao final no dia. Mas para isso, é preciso treino.

Em primeiro lugar, é preciso saber disfazer as tensões que levam ao estresse.

Em “O Livro da Sobrevivência ao Estresse (Ed. Manole), Alex Krista diz: “acostume-se a despejar conscientemente os pensamentos destrutivos antes que eles comecem a se consolidar.

É o jeito de aprender a interpretar suas respostas condicionais ao estresse.”

Para evitar esses pequenos dramas é preciso se organizar.

Para isso você precisa:


§ Antecipar-se: Se você sempre se atrasa de manhã, procure deixar tudo pronto no dia anterior, como a roupa q vai vestir, o material que vai precisar etc. Quando já se sabe que algo será problemático, o melhor é estar preparada.

§ Aproveite: As enormes filas são inevitáveis, mas a falta de paciência pode não ser. Para esses casos tenha sempre um livro na bolsa ou algo que possa fazer enquanto espera.

§ Dizer Não: Ir além dos próprios limites não vale à pena. As vezes é melhor dizer não e respeitar suas condições do que dizer sim apenas para agradar o outros e acabar não cumprindo suas promessas.

As Questões Graves

Este é o estresse mais difícil de se lidar.

Geralmente ele surge quando a pessoa perde o emprego, enfrenta uma doença ou passa por um divórcio.

O organismo da grande maioria das pessoas é capaz de enfrentar bem essas situações durante um certo tempo, mas quando a situação é muito grave e prolongada geralmente o sistema imunológico se enfraquece o que pode provocar hipertensão, doenças cardíacas e até câncer.

Robert Gerzon explica em seu livro “Encontrando a serenidade na Era da Ansiedade” (Ed. Objetiva), o seguinte: “Costumamos subestimar nossa capacidade de enfrentar os desafios da vida. Mas grandes dificuldades podem ajustar nossas almas e nos fortalecer, através da superação da dor”.

Como Se Defender


§ Tome bastante suco de laranja. A vitamina C ajuda a reduzir o nível dos hormônios liberados quando estamos estressados. O ideal é consumir 100mg a 200mg – um copo de 220ml contém 124mg, por exemplo.

§ Diminuir o cigarro, álcool, café e doces. Eles são estimulantes e ajudam o estresse. O álcool, por exemplo, quando é eliminado pelo organismo, o corpo começa a produzir uma quantidade maior de um neurotransmissor que aumenta a sensação de ansiedade e irritação.

§ Quando ficamos ansiosos, produzimos ácido lático em excesso nos músculos, o que provoca dores generalizadas. Para evitar isso, deve-se consumir até 500mg de magnésio por dia através de folhas verdes, feijão, nozes e uvas-passas.

§ Comer bem é remédio para quase tudo. Bastam algumas horas sem comer para que o nível de açúcar no sangue diminua. Esta queda mexe com hormônios que provocam ansiedade, portanto, pequenos lanches entre as refeições (mais ou menos duas horas depois das refeições) são o melhor remédio contra essa situação.

§ Mantenha-se sempre em movimento. Tente se exercitar pelo menos por uma hora, três vezes por semana. Quanto mais estimulo o corpo recebe com movimentos, mais será a produção de endorfina, substância produzida no cérebro ligada a sensação de prazer.

§ Durma sempre no mesmo horário todos os dias. Quem dorme em uma hora diferente a cada dia, não consegue ajustar seu relógio biológico interno, mesmo descansando durante o mesmo número de horas.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Dizer "não" é mais importante do que se imagina


O medo da rejeição faz algumas pessoas preferirem dizer "sim" para tudo



A arquiteta Ligia Fonseca, 31 anos, de São Paulo, ficou horas esperando por um colega porque se achava na obrigação de lhe dar carona após o trabalho e chegou a perder compromissos pessoais por causa disso. Na vida amorosa, ela prefere ceder a dizer não, pois acha que o namorado vai ficar chateado com sua atitude. E essa situação se repete nas relações de trabalho e de família. "Sou conhecida como 'boazinha', 'atenciosa' ou 'prestativa'", conta.



Ter medo de dizer "não" é algo comum, mas algumas pessoas têm mais que outras. Aceitam tudo - caladas - apostando num mundo mais gentil e sem conflitos. O "não", nesse caso, tem o poder arrasador da agressividade que deve ser evitada a qualquer custo, mesmo que a pessoa tenha de morrer um pouco por dentro. Mas ser bonzinho o tempo todo não é vida para ninguém, tanto na esfera pessoal como profissional.

"Quando a pessoa não consegue dizer 'não', fica 'ruminando' aquilo, geralmente porque se sente culpada. Ela evita um problema hoje, mas isso pode gerar conflitos mais adiante", avisa a psicóloga paulista Corinna Schabbel, doutora em gestão de conflitos. Um exemplo clássico são as pessoas que aceitam tudo e, de repente, explodem, com consequências imprevisíveis. Sua especialidade é administrar com boa dose de sucesso o "não" de cada um, seja nas relações familiares, seja no ambiente corporativo. Nesse contexto, ela observa que na hora de dizer não as pessoas fantasiam várias reações negativas vindas de quem recebe a recusa. E é exatamente esse tipo de comportamento que enfraquece o "não". No entanto, essas fantasias não passam de pura imaginação. É preciso ter em mente que dizer um "não" claro, sincero e coerente com os seus sentimentos facilita que o interlocutor entenda sua posição sem conflitos.

Rejeição

Para a especialista, essa dificuldade de dizer "não" está relacionada ao desenvolvimento psicológico. "Toda criança se apega afetivamente com quem cuida dela, principalmente a mãe, que desenvolve o mesmo sentimento pela criança. Quando essa mãe é superprotetora e cede a tudo que o filho pede, a criança pode desenvolver a dificuldade de dizer 'não'", explica Corinna. O outro lado da moeda são as crianças negligenciadas na infância. "Crianças maltratadas sentem necessidade de agradar para serem aceitas, por isso não conseguem negar", complementa.

Aliás, a rejeição está no cerne da questão: medo de se sentir abandonado pelo companheiro na vida pessoal ou de não corresponder às exigências do cargo na vida profissional por causa da negação. Mas, segundo ela, o ¿não¿ é essencial na vida, sem ele não se pode viver. O problema é que ele não é natural para muitas pessoas, o que gera um grande medo do seu efeito no outro. "Creio que é o medo de desagradar às pessoas que me faz ceder tanto", concorda Ligia.

Para o psicanalista Içami Tiba, autor do livro Quem Ama, Educa (Editora Gente), entre outros, "o 'sim' só tem valor para quem conhece o 'não'". Dosar essas duas palavrinhas é o desafio dos pais. Isso porque a educação baseada no "sim", que permite tudo e foca somente na realização dos desejos, cria "parafusos de geleia", como ele define. "Se essas crianças levam um apertão, espanam. Não aguentam ser contrariadas", diz. O "não", portanto, é importante para criar cidadãos com consciência ética, responsabilidade, civilidade, auto-estima e gratidão filial.

Vida profissional
"Creio que é no trabalho que me sinto encorajada a dizer 'não', mas apenas no relacionamento com pessoas que estão no mesmo nível hierárquico que eu. Para a diretoria, nunca digo 'não'", conta Ligia.

Esse erro pode gerar mais problemas no ambiente corporativo, segundo Daniela Yokoi Sanchez, gerente da divisão de vendas e marketing da Page Personnel, empresa do grupo Michel Page especializada em recrutamento. "A pessoa que tem dificuldade de negar pode acumular tarefas e não conseguir cumpri-las no prazo", exemplifica. Isso pode se agravar em meio à crise financeira, que reduz pessoas e cargos nas empresas. Mesmo assim, a gerente frisa que as corporações procuraram, sim, profissionais que absorvam o trabalho, mas que também se posicione. "Nesse caso, é importante conseguir fazer gestão de tempo e prioridade", diz.

Outra questão envolve o trabalho externo. "Se o cliente tem uma expectativa grande e não será possível atender, é melhor dizer 'não' logo para não comprometer a empresa", diz Daniela. Ou seja, se posicionar sobre uma questão, mesmo que seja com um "não", repercute em credibilidade e base sólida em longo prazo. Para você e para a empresa.

Aprenda a dizer não
É preciso ter força de vontade se a intenção é realmente mudar e aprender a usar o "não" no cotidiano. Para isso, a especialista em gestão de conflitos Corinna Schabbel dá algumas dicas para começar.

A primeira é tentar dizer "não" em situações bem simples. Por exemplo: o namorado convida para um cinema; diga que não quer e prefere ir a um barzinho. Ou quando o filho pede um brinquedo diga que agora não pode e vai deixar para o Natal. "Pense na melhor resposta para a relação, diga não às situações que julgar preciso e observe o que sente. Precisa ter a primeira vez", recomenda Corinna. Depois é só treinar, como ginástica, para o "não" ganhar força e resistência.

Se não conseguir, a especialista sugere fazer uma lista de todas as situações em que não consegue dizer "não" e colocar o sentimento recorrente em cada uma delas (medo, angústia, culpa). Depois faça uma análise sobre a razão dessas reações. "É simples e funciona", garante.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Está na moda


Confira os acessórios que estão fazendo a cabeça das celebridades

Acessórios estão nas cabeças das brasileiras e em todo o mundo fashion. É só ver a campanha da Louis Vuitton para se deparar com Madonna e um fashion acessório na cabeça. Mas não é só nas passarelas e ensaios de moda vemos chapéus, laços, flores e lenços nos cabelos.

Imagine-se saindo da praia com os fios presos em coque simples e um belo acessório sun colour nos cabelos... Essa foi a proposta do verão passado e continua sendo para as próximas estações, de acordo com o último Fashion Rio.
Confira os acessórios que estão fazendo a cabeça das celebridades
Noite de glamour, cabelos penteados e um belo acessório para completar o look clássico, porém moderno. No Brasil, é assim!
No Fashion Rio Verão 2010, os enfeites fizeram as cabeças, mostrando nas passarelas tendências para a próxima estação quente e dourada que é o verão. Portanto, é fato que cabeças ornamentadas estão em alta e é chique. Pode-se usar a criatividade para representar chapéus, laços, tiaras, presilhas e flores. As flores estão com tudo desde a estação passada e prometem adentrar pelo próximo verão em suas mais diversas formas e tons, principalmente em países tropicais, como o Brasil.

Na foto, Juliana Paes posa com um penteado elegante, que deixa seu visual clean, para compor com o estampado do vestido, nos cabelos uma bela flor de Magela, uma flor de couro produzida por uma cooperativa de mulheres carentes de Porto Alegre.

Os acessórios são fáceis e versáteis para usar tanto nos cabelos presos quanto nos cabelos soltos, nas mais diversas ocasiões e vestimentas.
Homens mais fashion usam arcos finos e elásticos, assim como chapéus estão sempre liberados em suas mais diversas formas e estilos, desde o Panamá ao boné. Só se pede especial atenção quanto a casamentos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Como organizar e servir um Almoço ou Jantar


Número de convidados

Quando uma dona de casa deseja convidar amigos para se reunirem em tôrno de uma meso, seu primeiro pensamento é saber o número de convidados e quem serão êles. Claro que o número depende muito da dimensão da sala de jantar e da mesa que nela cabe e também do caráter de mais solenidade ou simplicidade que se procura par à reunião. Se fôr de homenagem, por exemplo, o número e a qua1idade dos convidados depende mais do homenageado do que dos anfitriões, pois é a êle que se pretende dar prazer.

Em jantar de despedida ou de aniversário, convém saber quais os convidados que formariam um todo para que o homenageado ficasse alegre e se sentisse em casa. êsse ponto deve ser levado muito a sério e é fácil de compreender porquê.

Num jantar em que o objetivo é a reunião de pessoas que se conhecem ou desejam conhecer-se, pertence aos donos da caso a prerrogativa de determinar o número e a escolha. Os romanos já diziam que, para que haja uma reunião agradável, em tôrno de urna mesa o número deve ser superior ao das Graças (3) e inferior ao das Musas (9). Ficamos em oito, que é um número redondo, que admite duas garrafas de vinho (um branco e um tinto), um único empregado (a), talheres do mesmo faqueiro (quase sempre de uma dúzia), facilidade culinária e mais confortável aos anfitriões, que devem cuidar de seus amigos do comêço ao fim do encontro.

Fixado o número ideal (que pode variar levemente nos dois sentidos), passemos à qualidade, porque da formação do grupo depende sempre o sucesso ou o fracasso da reunião. Saber escolher e reunir é fundamental, analisando-se cada convidado para saber se êle, se sentirá bem no conjunto. Nunca convidar pessoas que falem demais, tôdas, pois ninguém teria a paciência de ouvir ninguém; e nunca amigos muito calados, que tornariam o encontro demasiadamente tranquilo. Os donos da casa também têm a necessidade de dosar a conversa, animando os que se mostram muito tímidos e fazendo com que a conversa chegue até êles. Aos donos da casa, na maioria das vêzes, cabe a culpa de um jantar que emperra, daí a habilidade de saber agrupar êstes ou aquêles amigos.


À Espera do Jantar


Os convidados são recebidos pelos anfitriões em uma sala, onde são servidos aperitivos e esperados os convidados retardatários, que não devem exagerar no atraso, não sómente porque os donos da casa e os outros convidados estão à espera, como também por causa da cozinheira, que há pratos que não devem passar do ponto justo para serem bem apreciados.

Quando o empregado anuncia que o jantar está servido, a dona da casa é a primeira pessoa a dirigir-se à sala de jantar, depois de pedir aos convidados que façam o mesmo. Ela mostra e abre o caminho e o dono da casa é o último. fechando o grupo.


Disposição à mesa

Feita a escolha do número e da espécie de convidados, urge saber como colocá-los à mesa, porque muitos dêles sentem melindres e não querem – de forma alguma – ser preteridos. É a verdade social. Todos sabem que os lugares de honra à mesa são o lado direito e, depois, o lado esquerdo da dona da casa para os convidados, e as mesmas posições para as convidadas junto ao dono da casa. Isso na hipótese de não haver os convidados de honra aos quais o jantar é oferecido, pois a ambos, – marido e mulher – pertencem os melhores lugares, isto é, ao lado direito da dona e do dono da casa. Se o anfitrião não estiver em companhia de sua mulher no ocasião, ou se fôr viuvo, solteiro ou divorciado, pode dar à senhora mais idosa ou à de sua preferência o lugar que caberia à suo mulher, que é o mesmo que considerá-la dona da casa. O mesmo acontece à dona de casa, se a hipótese fôr a contrária. Nem é necessário recomendar que os casais sejam separados, para que a conversa tenha mais animação e, o jantar, mais êxito.
O jantar sendo de oito ou dez pessoas, a dona da casa, sorrindo, mostra a cada convidado o lugar que lhe está destinado. As senhoras vão sentando e os homens, em pé, ajudam a companheira ao lado, retirando e colocando a cadeira na posição em que ela se sinta confortávelmente sentada. Quando o jantar fôr de maiores proporções, é aconselhável que os lugares estejam marcados com cartões, com o nome de cada convidado, pois a dona da caso não teria memória bastante para lembrar a colocação de cada convidado.


A conversação>

Tanto antes como depois da refeição, os donos da casa dever fazer o possível para que homens e mulheres não formem grupos à parte, elas falando sôbre modas, crianças e criadas, e êles sôbre político ou negócios. É um hábito feio e provinciano e os anfitriões intercederão para que os grupos se fundam e o conversa seja mais ampla e agradável. Insistimos que isso depende quase exclusivamente da diligência dos responsáveis pela reunião. Tanto êle quanto ela devem estar sempre atentos e verificar se todos os convidados, em geral, e cada qual, em particular, são bem tratados, estimulando os mais tímidos a que se juntem aos mais extrovertidos.

Havendo um convidado fora do grupo – por ser estrangeiro ou viver em cidade diversa – ter para com êle atenções gerais e colocá-lo sempre entre gente que fale o idioma dêle ou que com êle pode ter relaçães mais fáceis. Isso é importante, pois êsse convidado não pode ficar afastado do convívio geral.
Também cabe aos donos da casa controlar a conversação para que um único convidado não fique dono da prosa, de tal maneira que os demais não consigam intercalar uma palavra ou dar seu ponto de vista. E êsse ambiente deve ser feito desde a entrada até a saída do último convidado.


Pratos e talheres


Há diante de cada convidado um prato raso; no caso de haver sopa, êste prato é colocado sôbre o outro e, quando o empregado leva para a copa o prato de sopa já servido, deve levar também o que está embaixo, substituindo-o por um limpo, raso. Certas comidas exigem que o prato seja aquecido, o que deve ser feito e não custa muito assim agir.

Aos lados do prato, diante de cada pessoa, há os talheres, sendo a faca e a colher (caso haja sopa) do lado direito, pois são os que não mudam de mão e sómente são usados com a direita. O garfo – que é móvel – fica do lado oposto do prato. Tanto a colher quanto o garfo são colocados com as pontas para cima. O descansa-talher caiu de uso, pois era empregado para que os talheres esperassem o prato seguinte. Mas como êstes seguem o destino dos pratos, e são renovados, aquêle utensílio perdeu sua razão de ser. Nunca se deve limpar os copos ou os talheres com o guardanapo (coisa permitida em restaurante de beira de estrada) pois a dona de casa já se esmerou em verificar que êles estão bem asseados quando a mesa foi posta.
Segura-se a faca sempre com a mão direita, sem que o dedo toque a lâmina de aço. A colher – como a faca – só é usada com a mão direita. O garfo é a peça do talher que pode mudar de mão. Assim, quando se corta a carne com a faca, o garfo segura a carne contra o prato para que a direita cumpra sua missão. Quando houver sopa com pedaços de carne de vaca ou de ave, o garfo também pode intervir, ajudando a tornar menor o pedaço de carne, que a colher levará à bôca.


O Serviço

O serviço deve ser sempre bem cuidado, pois não basta que a comida seja apetitosa, mas apresentada com capricho, sem pernosticismo. Assim, a sopa deve ser bem quente, e estar servida, quando os comensais chegam à mesa.
O serviço chamado "à francesa" é muito procurado, justamente porque um prato vem à mesa depois do outro e assim o segundo fica no quente do forno, enquanto o anterior é apreciado. Além dessa vantagem, ocorre outra, que é trocar o prato servido por um prato limpo, pois entre êles haveria oposição. Digamos que o primeiro prato seja peixe: como servir a carne em um prato que ainda tem o gôsto e o môlho do peixe ou do camarão?
Sentados à mesa, pergunta-se: quem deve ser servido em primeiro lugar? Há duas escolhas, ambas corretas. A dona da casa é a primeira a servir-se, pois, assim, verifica se a travessa está em ordem e também abre o peixe ou destaca uma fatia de carne, que já deve vir cortada da cozinha. Em seguida, as senhoras são servidas pela importância da posição social ou idade e os homens ficam para o fim, sendo o dono da casa o último. A dona da casa pede às senhoras que não esperem os homens serem servidos, sem o que o prato esfria. A segunda escola acha que o dona da casa será a última das senhoras a se servir, sendo os demais como ficou explicado.


Combinação de pratos

A composição de um menu requer engenho e arte, porque os pratos devem seguir-se com naturalidade e nunca se chocar. Cuidado para que êles não se repitam. Não seria lógico que houvesse dois peixes diíerentes em uma mesma refeição ou duas massas, mesmo que uma fôsse, por exemplo, macarrão e, a outra, torta salgada ou doce. O mesmo conselho deve ser dado no tocante ao acompanhamento, qug não poderá ser o mesmo arroz, a mesma batata ou o mesmo “petit-pois“. Quem oferece camarões preparados no creme de leite não escolherá morangos com creme, à sobremesa.


Arranjos

O arranjo da mesa é próprio da maneira de ser da dona de casa e, assim, ela decora-a como bem entender, podendo ser com flôres, com frutas, com um composto de flôres e frutas, com uma sopeira antiga de prata, de porcelana ou faionça, uma peça de porcelana sôbre uma base de espelho ou uma vasca baixa com uma ou duas flôres boiando. Há tanto recurso para isso, que é melhor deixar a decoração ao gôsto da anfitriã.
Os chamados “jogos americanos“ podem muito própriamente ser usados nos almoços, deixando as toalhas inteiras para ó jantar, que é de mais cerimônia, do mesmo modo como o vestido longo é mais solene do que o curto.


O guardanapo

Está fora de uso fazer fantasias com o guardanapo ao colocá-lo sôbre o prato ou dentro do copo. Hoje, é mais fácil e mais correto sómente dobrá-la em quatro ou seis, dependendo do tamanho dêle e pô-la sôbre o prato com o pão entre suas dobras ou sôbre êle. No lugar das senhoras, usa-se esconder dentro das dobras um guardanapo bem pequeno vermelho, para que elas possam tirar, se houver excesso, o “baton" dos lábios, pois o "rouge" pode ser mais ou menos indelével no tecido. Ao sentar-se à mesa, o comensal abre o guardanapo e coloca-o sôbre os joelhos, de modo tal que êle não escorregue e não caia no chão. Quando deixa a mesa, o convidado dobra mais ou menos o guardanapo, sem deixá-la como se fôsse uma trouxa, mas sem necessidade de fazê-lo de tal forma que a dona da caso tenha a impressão que vai usá-la no próximo jantar.


Delicadezas

Em uma refeição de poucas pessoas, se uma senhora se levanta (seja por que motivo fôr) todos os homens fazem o mesmo. Em jantar muito grande, basta que os dois homens que estão ao lado dela o façam, pois êles representam os demais, na delicadeza. Se, em um restaurante, um homem se aproxima da mesa para saudar quem janta (sem estender a mão, que é um erro enorme, já que os que estão sentados estão com as mãos lavadas) os homens sentados levantam e só sentam quando o amigo se retira ou pede que sentem. Quando a refeição estiver terminado, os convidados ajudam as senhoras a levantar, retirando-lhes discretamente a cadeira.


Os coposan>

Pela beleza do conjunto e pelo lado prático, nunca se deve colocar um único copo ou cálice diante do convidado, ao menos em uma refeição social. São dispostos em linha normal logo após o prato e na ordem crescente da direito para a esquerda, para maior facilidade de quem serve, o que deve ser feito pelo lado direito do comensal e nunca pelo esquerdo. Dêsses copos, o maior é usado para água, o médio para vinho tinto e o menor para vinho branco. Nunca se leva um copo aos lábios, sem, anteriormente, enxugá-los com o guardanapo para que não fiquem impressos no vidro ou cristal sinais de gordura.


A carne

Quando se corta a carne, segura-se o garfo na mão esquerda com os dentes fincados na carne para baixo. Depois de cortado o pedaço – um por um e por sua vez – o garfo leva-o à bôca na mesma posição, podendo com a faca juntar no dorso do garfo o acompanhamento, seja arroz, legume ou batata. A faca nunca pode ser levada à bôca, em caso algum, e não será usada para cortar macarrão, ovo, batata ou salada. Mesmo o pão não deve ser cortado com a faca, a não ser na copa. A mesa é partido com a mão.


O môlho

Quando, terminada a carne ou a ave, restar no prato um pouco de môlho – que é geralmente o mais gostoso do petisco – pode-se colhêr um pouco do môlho com um pedaço de pão. Esse hábito não é admitido na Inglaterra, porque os molhos não são muito caprichados nesse país. Esse pedaço de pão pode ser prêso com os dedos ou espetado nos dentes do garfo.


Sobremesa

Os pratos de sobremesa são trazidos da copa, logo depois que o empregado tenha tirado da toalha as migalhas de pão, que normalmente ficam sôbre ela. Para isso, emprega-se a clássica vassourinha ou um simples guardanapo, fazendo que as migalhas caiam dentro de uma vasilha rasa ou de um prato.
Esses pratos de sobremesa vêm acompanhados dos respectivos talheres, que são menores do que os usados até então. Geralmente, com êles vem uma lavando, onde os convidados podem lavar as pontas dos dedos e mesmo levemente os lábios. 6 uma aplicação que fico ao critério dêles.

Essa lavanda – que também é chamada de bal ou "bowl“ – pode ser de prata, metal, vidro, cristal ou faiança, e, a água, fria ou morno. É gracioso deixar uma pétala de rosa boiar dentro da lavanda.
Convém que os talheres da sobremesa sejam – se não os três – ao menos dois, garfo e faca ou garfo e colher. No primeiro caso, se a sobremesa necessitar ser cortada e, no segundo, se houver uma compota ou doce com calda. Deve-se, sempre que possível, comer pratos salgados ou doces com dois talheres, o que dá mais segurança e trabalho para ambas as mãos. Claro que um "soufflé" uma salada de frutos ou um sorvete, não necessitam de dois talheres, mas são exceções à regra geral.


Fumo e palito

O convidado deve fumar o menos que puder à mesa, pois outras pessoas presentes podem não suportar o fumo em tais ocasiões. Se fumar, verificar se a fumaça não é atirada por alguma corrente de ar aos olhos de um dos vizinhos, lembrando-se, também, que nem a xícara nem o pires do café são cinzeiros.

Pode a dona da casa colocar discretamente sob a borda do prato um palito, que só será usado em última instância e o menos tempo possível. O uso dos paliteiros em prata antiga, porcelana ou opalina, caiu da moda há muito tempo e não há quem pretenda ressuscitá-la. Após a refeição, na toalete, cada qual que faça do palito o que entender, se necessidade houver.


Frutas

Um setor que merece cuidado é o das frutas, tantas são elas e de tantas variedades. As laranjas devem vir descascadas da copa; basta cortar a parte comível, deixando o talo central. Pêras e maçãs são descascadas e, depois, cortadas em quatro pedaços, verticalmente, ou cortadas antes de serem descascadas. Os dois sistemas são bons, bastando que o garfo tenha os dentes para baixo, segurando a fruta junto ao prato. Frutas mais simples, como as uvas, as ameixas, as cerejas, comem-se com a mão e o carôço é tomado nos lábios com a mesma mão e deixadas no prato. Nunca diretamente cuspidos da boca ao prato. O melão já vem cortado em meias-luas e basta tomar o pedaço que cabe a cada convidado. As mangas são trazidos à mesa em filés, ficando o incômodo carôço no copa. Banana não é fruta de refeição social. Mas, se vier, que seja comida com a mão. A fruta é descascada até quase o fim, ficando uma parte coberta com a casca. É por ai que é segura e levada à bôca. Comer banana com garfo e faca é pernóstico e a própria fruta perde muito de seu sabor.


O café

O café pode ser servido à mesa ou em salão próprio, sobretudo quando o jantar é longo e convém mudar as pessoas de lugar. Sendo pouca gente, a dona da casa o fará ela mesma com ajuda de alguém, que levará a xícara a cada convidado. Sendo muita gente, o copeiro que o faça, porque a dona da casa não pode abandonar os convidados por longo tempo, o que teria que fazer se se ocupasse sómente do café.


Escolha dos vinhos


Muita atenção na escolha dos vinhos, que são um acompanhamento. É preciso levar muito em conta o prato, antes de escolher o vinho. Há regras gerais no caso, que devem ser respeitadas:

a) nunca servir vinho branco depois de vinho tinto, notando-se que o primeiro é refrescado e, o tinto, nunca.

b) não trazer vinho doce antes de vinho sêco, porque o primeiro mataria o segundo.

c) quando um segundo vinho fôr servido, deve-se mudar de copo ou verificar se o vinho anterior foi totalmente bebido até a última gôta.

d) havendo vinhos de datas diferentes, servir, em primeiro lugar, o mais jovem, deixando para o fim o mais antigo, que deve estar mais forte, ainda que mais suave ao paladar, por ter perdido o tanino ao envelhecer.

e) o mais certo é escolher um vinho branco e um vinho tinto bem de acôrdo com os pratos, que vão ser servidos, porque cada gole melhora o seguinte e não haverá dúvidas e discussões a respeito do que é melhor, se o melhor é aquêle escolhido e não fica sujeito a comparações.
Os digestivos – como os aperitivos – são servidos fora da mesa e o mais conhecido de todos é o conhaque, feito de uvas. Além do conhaque, há o Armagnac (do mesmo gênero) e os licores, que tanto podem ser criados em mosteiros, como produzidos à base de frutas ou ervas. Muitos dêles são verdadeiras aguardentes, mas com algum elemento que os torna mais doces, como convém à digestão. Raro o país que não tenha seus licores, bem como suas aguardentes, que podem ser de uva, de trigo, de grãos diversos, de cana-de-açúcar, de milho, de centeio ou de composições químicas.


No restaurante


Quando um casal vai a um restaurante, o cavalheiro entra em primeiro lugar, logo seguido da dama, pois é êle quem procura o “maitre“ para pedir mesa. Os dois sentam-se, devendo o homem dar o melhor lugar à mulher, isto é, aquêle em que ela possa melhor ver a sala e que seja mais protegido do vento ou de luz forte.

Antigamente, a mulher não se dirigia diretamente ao empregado, mas por intermédio do cavalheiro, hoje em dia, é correto ela perguntar ao ”maitre" ou ao copeiro como é êste ou aquêle prato que figura no "menu“ e encomendá-la, segundo seu gôsto pessoal; ao homem, fica reservada a escolha do vinho, segundo os pratos pedidos por ambos, não sendo errado consultar a senhora sôbre a escolha que pretende fazer.

Ao pedir o vinho, o "maitre“ mostra a garrafa, abre-a diante do freguês e faz com que êle beba um pequeno gole a ver se está a gôsto. Aprovado pelo freguês, o "maitre“ passará a servir o vinho aos demais presentes.

Ao pagar a nota, o homem fá-lo discretamente, não sem verificar rápidamente com os olhos se tudo está certo e a adição bem correta; havendo reclamação, será feita pelo homem, com bons modos, sem alarde, para não chamar a atenção.

Se dois amigos almoçam ou jantam, um dêles pagará a nota e o outro fará o mesmo da próxima vez, sem que haja luta (quase corporal), os dois entendendo que devem liquidar a conta.

Quando uma senhora convida um amigo a ir a um restaurante, e faz isso de maneira formal, compete a ela pagar a nota e é indelicado se o homem achar ruim e quiser anular o convite da senhora; a senhora ou pagará a nota no momento ou já terá combinado com o “maitre“ a maneira mais discreta de agir.

Terminada a refeição, os dois levantam-se, o cavalheiro ajudando a senhora, retirando a cadeira; ambos se dirigem para a porta da saída, ela tomando a dianteira, que lhe cabe em quase todos os atos da vida social.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dica: Vestidos de Noiva

Mesmo que o o mês das noivas tenha passado, mas sempre há um casamento acontecendo ou que está sendo programado. Portanto, nada melhor do que trazer algumas dicas de modelos, porque neste momentos toda e qualquer mulher fica indecisa na hora de escolher o vestido para este dia tão especial.Separei alguns modelos de diferentes estilos para inspirar, veja:
Um vestido romântico tomara que caia com um detalhe lindíssimo marcando os quadris. Ideal para a noiva romântica.


O charme deste vestido é o detalhe nas costas, o decote termina numa longa cauda. Discreto mas com muito estilo.

Este aqui é para um noiva mais bucólica, para uma cerimônia no campo. Veja os detalhes em renda. O visual lembra um pouco os ciganos. Muito lindo!

Sensual, para uma noiva ousada e moderna.

O detalhe deste vestido é a cauda que surge nos quadris e vem com longas sais de tecidos. Com este modelo, escolha bem o sapatos que você usará, porque eles aparecem bastante. Use um ao estilo Chanel.

Este vestido lindíssimo é simples mas ideal para aquela noiva prática, um tomara que caia, onde o detalhe é o recorte em seu vestido que sai de sua cintura formando outra saia.

Um vestido bordado, muito charmoso, com um decote que deixa as costas à mostra. Com este modelo, você pode deixar seu cabelo solto como a da foto. Ficará linda!

Um corpete rendado de onde surge uma saia ampla com detalhes de renda.

sábado, 11 de julho de 2009

Saiba fazer as malas sem exageros


Organizar-se para fazer as malas garante uma viagem mais tranquila

Viajar é sempre bom, mas arrumar as malas dá trabalho. Se você é do tipo que deixa tudo para a última hora e acaba esquecendo isso e aquilo ou coloca o guarda-roupa quase inteiro dentro da mala para não correr riscos, preste atenção nas dicas das especialistas no assunto. É possível organizar tudo com calma, de acordo com o local de destino (calor ou frio) e ainda combinar as peças para montar looks diferentes. Tudo sem exageros

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ser Mãe... Um grande desafio


O primeiro grande desafio é compreender a criança com todo seu potencial de ser humano nas diversas fases do desenvolvimento , favorecendo a manifestação de sua capacidade e individualidade.

E o que isto significa?

- Nenhuma indiferença e nenhuma comparaçção com o passado ou com outro irmão ou vizinho. Cada criança é uma pessoa, um processo , uma história.

* Será que existe alguma mãe perfeita?

Ser mãe não é fácil. Para todas as profissões existe um curso , uma escola, uma universidade.
* E para tornar-se mãe?

* Existe alguma escola para mães?

Na nossa sociedade como de outros culturas, existe muita cobrança e pressões de tendências religiosas, política-econômica, ideológica,etc no cumprimento do papel da mulher como mãe. E observamos que quase sempre ela própria exige isso de si mesma. Esta cobrança e a falta de informações sobre o universo infantil, causa tensões e conflitos no ambiente familiar gerando na mãe um grande sentimento de culpa. Ser mãe, realmente não é fácil. Além dos outros papéis que desenpenha na sociedade, a mulher também encontra-se em processo de desenvolvimento, possuí uma personalidade , uma forma de ser e se posicionar no mundo, sonha, deseja, enfim, tem um passado e uma história que considera agradável ou desagradável e tudo isso pode interferir na relação que irá establecer com os filhos. Sendo assim, mãe também necessita de apoio emocional e de um ombro amigo ou de um ouvido disposto a prestar atenção nas dificuldades que podem surgir no seu dia a dia, sem cobranças ou críticas.
Até hoje não inventaram nenhuma escola ou universidade onde a mulher pudesse tornar-se "boa mãe", no entanto, todos cobram dela perfeição.
A ciência do comportamento e do desenvolvimento infantil evoluiu bastante nos últimos anos, mas apesar disso e felizmente, os estudiosos dessa ciência afirmam com segurança que não existe nenhuma "receita mágica" que alguém possa seguir para tornar-se uma boa mãe ou um bom pai. Muitos pais desejam a tal "receita ou guia". Como isto seria possível, se nem mesmo os gêmios são iguais?
Os conhecimentos da Psicologia Infantil pode facilitar a tarefa dos pais, pois descreve as diversas fases do desenvolvimento que são comuns 'a maioria das crianças, mas é somente na relação com a criança que mãe aprenderá a compreendê-la e entender suas necessidades...
Gostaríamos de proporcionar-lhe um momento de reflexão a respeito de sua visão em relação a criança e o significado que você atribuí à maternidade.
* Qual é o seu conceito sobre maternidade e criança?

* Como você se sente neste papel?


É importante refletir sobre estas questões e deixar claro que tipo de idéias (ideologias, filosofias, poesias...) estão influenciando o relacionamento com seu filho e de que forma estão interferindo na sua imagem materna? Isto pode evitar tensões e principalmente sentimentos de culpa. E lembre-se, que você também é humana e como todos os outros, você também possuí necessidades, qualidades e fraquezas e acima de tudo, deseja ser feliz.

domingo, 5 de julho de 2009

Marilyn Monroe A Deusa do Cinema

Marilyn Monroe, nome artístico de Norma Jean Baker (nascida Norma Jean Mortenson; Los Angeles, 1 de junho de 1926 — Los Angeles, 5 de agosto de 1962) foi uma atriz norte-americana.
É uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade no século XX.


Biografia
Os primeiros anos

Marilyn Monroe nasceu no County Hospital em Los Angeles. Como a identidade de seu pai era desconhecida, recebeu o nome de Norma Jean Baker. Muitos biógrafos acreditam que o pai biológico de Marilyn era Charles Stanley Gifford, um agente de vendas do estúdio RKO, onde Gladys Pearl Monroe, a mãe de Marilyn, trabalhava. Ela era editora de filmes, mas problemas psicológicos a impediram de permanecer no emprego e ela foi levada para uma instituição de tratamento psiquiátrico. A certidão de nascimento diz que o segundo marido de Gladys, Martin Edward Mortensen, é que é o pai biológico de Marilyn. Numa entrevista ao canal de televisão Lifetime, James Dougherty, o primeiro marido de Marilyn, disse que ela acreditava que Gifford era o seu pai.
Norma Jean passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa leste, e o casal não tinha condições financeiras para levar Norma Jean, na época com dezesseis anos. Norma Jeane tinha duas opções: voltar para o orfanato ou se casar.
No dia 19 de julho de 1942 casou com Jimmy Dougherty, de 21 anos, a quem estava namorando há seis meses. Segundo Jimmy, ela era uma menina doce, generosa e religiosa e que gostava de ser abraçada. Até então, Norma Jean amava Jimmy e eles estavam muito felizes juntos, até que ele entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul, em 1944.
Após a partida de Jimmy, Norma Jean começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto estava tirando fotos de mulheres que estavam ajudando durante a guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jean posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. As lentes adoravam Norma Jean, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Ela começou a estudar o trabalho das lendárias atrizes Jean Harlow e Lana Turner, e inscreveu-se em aulas de teatro, sonhando com o estrelato. Porém, o marido Jimmy retornou em 1946, o que significou que Norma Jeane tinha que fazer outra escolha, dessa vez entre seu casamento e sua carreira.
Norma Jean e Jimmy divorciaram-se em junho de 1946. Norma assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946, em que ganhava $125 por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro e mudou seu nome para Marilyn Monroe, que era o sobrenome da sua avó materna.


O início da carreira

Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema dos anos 50. Tinha 1,67 m de altura, 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 89 cm de quadril. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual na década de 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram querida no mundo inteiro.
O primeiro papel de Marilyn em um filme foi uma participação, em 1947, em The Shocking Miss Pilgrim. Contracenou rapidamente com Groucho Marx em Love Happy, lançado em 1950. Nesse ano conseguiu um pequeno, mas influente papel no thriller de John Huston, The Asphalt Jungle e o papel de Claudia Caswell em All About Eve, estrelado por Bette Davis, recebendo muitos elogios. A partir daí, participou de filmes como: Let's Make It Legal, As Young As You Feel, Monkey Business e Don't Bother to Knock. No entanto, foi sua performance em Niagara, em 1953, que a tornou estrela. Marilyn fez o papel de Rose Loomis, uma jovem e bela esposa que planeja matar seu velho e ciumento marido, personagem de Joseph Cotten.

O sucesso
O sucesso de Marilyn em Niagara lhe rendeu os papéis principais em Gentlemen Prefer Blondes, que contou com a participação de Jane Russell, e How to Marry a Millionaire, com participação de Lauren Bacall e Betty Grable. A revista Photoplay votou Marilyn como melhor atriz iniciante de 1953 e, aos 27 anos de idade, ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.


No dia 14 de janeiro de 1954, Marilyn casou com o jogador de baseball Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia. Eles namoravam há dois anos quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro para os dois jantarem e a pediu em casamento. "Eu não sei se estou apaixonada por ele ainda", disse Marilyn à imprensa logo no início de seu relacionamento, "mas eu sei que eu gosto dele mais do que qualquer homem que já conheci". Durante sua lua de mel em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia. A sua presença causou quase um motim, e Joe estava claramente incomodado com aqueles milhares de homens desejando sua mulher.
Infelizmente, a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, no dia 27 de outubro de 1954, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras", e permaneceram bons amigos.
Em 1955, Marilyn estava pronta para livrar-se da imagem de furacão loiro. Isso tinha dado a ela o estrelato, mas agora que ela tinha a oportunidade e a experiência, Marilyn queria seguir com seriedade a carreira de atriz. Ela mudou-se de Hollywood para Nova York, para estudar na escola de atores de Lee Strasberg. Em 1956, Marilyn abriu sua própria produtora, Marilyn Monroe Productions. A empresa produziu os filmes Bus Stop e The Prince and the Showgirl, que contou com a participação de Sir Laurence Olivier. Esses dois filmes serviram para Marilyn mostrar seu talento e versatilidade como atriz. Marilyn foi reconhecida pelo seu trabalho em Some Like It Hot, de 1959, quando venceu o Golden Globe de "Melhor Atriz em Comédia".

No dia 29 de junho de 1956, Marilyn casou-se com o dramaturgo Arthur Miller. O casal se conheceu através de Lee Strasberg, e amigos disseram que ela o deixava de "joelhos bambos". Enquanto eles estavam casados, em 1961, Arthur escreveu o papel de "Roslyn Taber" de The Misfits, especialmente para Marilyn. Estavam também no elenco Clark Gable e Montgomery Clift. Infelizmente, o casamento entre Marilyn e Arthur terminou no dia 20 de janeiro de 1961 e o filme foi o último filme por completo em que Marilyn, e Gable também, atuou.
A data do divórcio, ocorrido no México, foi escolhida por ser o dia da posse do presidente John F. Kennedy, nos Estados Unidos, numa tentativa de manter a separação fora das manchetes. A tática não funcionou.
Marylin já tinha tido encontros amorosos com Kennedy muito antes dele entrar na Casa Branca. Kennedy ficara obcecado por ela durante sua recuperação de uma operação na coluna que o deixou imobilizado. Seu irmão Bobby pendurou, de cabeça para baixo, um poster onde ela vestia short e estava de pernas abertas, em frente à cama do seu quarto. O caso entre eles teve início depois de seu divórcio de Vitor Baggio e continuou, esporadicamente, enquanto ela esteve casada com Miller. Eles se encontravam na suite dele do Carlyle Hotel, em Nova Iorque, ou na casa de praia de Peter Lawford, em Santa Monica. O FBI grampeou a casa de praia de Peter Lawford e John Edgar Hoover, o chefe do FBI, usou as gravações para manter seu cargo quando Kennedy tentou demiti-lo. Hoover também insinuou que alguém mais havia grampeado a casa - a Máfia, com que Kennedy cruzara durante as eleições. Robert Kennedy, o irmão mais novo do presidente, por vezes se relacionava com as mulheres de John. Era o chefe de Hoover e, como procurador-federal, estava determinado a acabar com a Máfia. Advertira o presidente para deixar Marilyn, pois os chefes mafiosos poderiam usar o caso contra ele. Apesar de suas ilusões, Marilyn sabia que Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era. Ele pretendia livrar-se dela com elegância. Concedeu a Marilyn um último momento de glória. Em seu aniversário, Peter Lawford levou-o à sede do Partido Democrático, onde ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente", metida num vestido que o diplomata Adlai Stevenson descreveu como feito de "pele e pérolas. Só que não vi as pérolas." John Kennedy disse: "Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador."
Nos Golden Globes de 1962, Marilyn foi nomeada a "personalidade feminina favorita de todo cinema mundial", provando mais uma vez que era mundialmente adorada.


Os últimos anos
Seu fim aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagado pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de barbitúricos. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero. Uma ambulância foi vista esperando fora da casa dela antes que a empregada desse o alarme. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles.
Durante sua carreira, Marilyn atuou em 30 filmes e deixou por terminar Some things Got to Give. Seu nome representa ainda hoje mais que uma estrela de cinema e rainha do glamour, sendo para muitos um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade.
Marilyn Monroe personificou o glamour de Hollywood com incomparável brilho e energia que encantaram o mundo.
Filmografia

Filmografia Principal
The Asphalt Jungle (1950) | All About Eve (1950) | Niagara (1953) | Gentlemen Prefer Blondes (1953) | How to Marry a Millionaire (1953) | River of No Return (1954) | The Seven Year Itch (1955) | Bus Stop (1956) | The Prince and the Showgirl (1957) | Some Like it Hot (1959) | Let's Make Love (1960) | The Misfits (1961)

Curiosidades
• Uma gravação caseira e inédita de Marilyn Monroe durante a rodagem do filme Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder, foi leiloada na Austrália, em Setembro de 2008, por 14.624 dólares (10.010 euros). O filme foi rodado com uma câmara Super 8, dura dois minutos e mostra a actriz a contracenar com Tony Curtis e Jack Lemmon.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mulher

MULHER

A origem, de Jean Auguste Dominique Ingres

Uma mulher (do latim mulier) é um ser humano do sexo feminino. Esta atinge a fase adulta após percorrer a infância e a adolescência. Na infância, normalmente é denominada em português como menina e na adolescência como moça ou rapariga (este último termo, de conotação pejorativa no Brasil). O termo mulher é usado para indicar tanto distinções sexuais biológicas quanto distinções nos papéis sócio-culturais.


Passagens

As passagens da infância para a adolescência e da adolescência para a idade adulta são feitas pela sociedade, baseada em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas. Mas, do ponto de vista biológico, é marcado pela menarca, ou seja, o ínicio da menstruação.

Símbolo

Ver artigo principal: História das mulheres

símbolo de Vénus


O símbolo de Vénus, também referido para o gênero feminino, remete à deusa Vénus, deusa do amor e da beleza na mitologia romana, equivalente à Afrodite na mitologia grega. É uma representação simbólica do espelho na mão do deusa Vénus ou um símbolo abstrato para esta deusa: um círculo com uma pequena cruz eqüilateral embaixo (Unicode: ♀). O símbolo de Vénus também representa a feminilidade e na antiga alquimia representava o Cobre. Os alquimistas compunham o símbolo com um círculo, representativo do espírito sobre uma cruz eqüilateral, que representa a matéria.

Idade e terminologia
Jovem Mulher com a gloriosa manhã em seu cabelo, de Jules Joseph Lefebvre

Uma criança do sexo feminino se torna mulher após a fase da infância, geralmente marcado bilogicamente pela ocorrência da menarca. Muitas culturas apresentam ritos de passagem para simbolizar a chegada da maturidade, como a confirmação em algumas ramificações do cristianismo, o B'nai Mitzvá no Judaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile de debutante[carece de fontes?], geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar que debutante vem do francês débutante, que pode ser traduzido como "a jovem que se estréia na vida social".

A palavra mulher pode ser usada genericamente significando todo o ser humano fêmea, ou especificamente, significar um humano fêmea adulto como contrastado a menina. A palavra menina significa originalmente uma criança do sexo feminino. Menina é usada atualmente de forma coloquial quando se refere a uma mulher nova ou solteira, ou de forma afetuosa. No início da década de 1970 o movimento feminista contestou tal emprego, e o uso da palavra como referência a uma mulher inteiramente crescida pode se considerado ofensivo. Em particular, termos anteriormente comuns, tais como a menina de escritório, já não são tão usados.

De forma recíproca, em determinadas culturas há a ligação entre a honra da família com a virgindade feminina. A referência a uma mulher solteira como mulher pode, em tal cultura, implicar na suposição de que ela já tenha tido uma experiência sexual, o que seria um insulto à família.

Biologia e gênero

Nos termos da biologia, os órgãos sexuais femininos estão envolvidos no sistema reprodutivo, enquanto que caracteres sexuais secundários estão envolvidos na nutrição da cria pré e pós o parto ou, de acordo com culturas, atraindo um emparceiro. Os ovários, além de regularem a produção de hormônios, produzem o gameta feminino, o óvulo, que quando fertilizado pelo gameta masculino, o espermatozóide, dá origem a um indivíduo geneticamente novo. O útero é um órgão composto por uma série de tecidos que promovem a proteção e a nutrição do feto. É revestido por uma camada de músculos lisos que realizam as contrações durante o parto para promover a saída da cria através do canal vaginal. A vagina pode ser um órgão com funções de cópula e de parto. Freqüentemente a palavra vagina é usada de forma coloquial e incorreta para se referir à vulva ou à genitália externa das fêmeas, que inclui também os lábios, o clitóris e a uretra. Os seios evoluíram a partir das glândulas de suor para a produção do leite, uma secreção nutritiva que é a característica mais específica dos mamíferos. Em mulheres maduras, o seio é geralmente mais proeminente quando comparado a maioria dos outros mamíferos, mesmo no período em que não está amamentando. Esta proeminência não é necessária para a produção de leite. O quadril apresenta um aumento de tamanho entre a infância e a maturidade sexual para permitir o acúmulo de reservas de energia em forma de gordura, para posterior utilização, quando servirão ao desenvolvimento do feto e à amamentação.

Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46,XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47,XXX, e uma em 2500 mulheres será 45,X, porém tal variação não constitue problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os cromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto da mãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.
Cariótipo típico de uma mulher com 22 pares de cromossomo autossômicos e o par de X

A maioria de mulheres ao terem a menarca já podem então ficar grávidas e terem a criança. Isto requer a fertilização interna de um dos seus óvulos com o esperma de um homem geralmente durante a atividade sexual, ou através de inseminação artificial ou da implantação cirúrgica de um embrião pré-existente. As mulheres geralmente alcançam a menopausa entre o final dos 40 anos e o início dos 50. Neste ponto, seus ovários cessam de produzir o estrogênio e ela já não pode mais ficar grávida.

Saúde

Em geral, as mulheres sofrem das mesmas doenças que os homens. Existem determinadas doenças que afetam com mais freqüência as mulheres, tais como o lupus (bem como existem doenças que afetam mais os homens). Também há algumas doenças sexo-relacionadas que são encontradas mais freqüentemente ou exclusivamente nas mulheres, como por exemplo o câncer de mama, o qual 80% dos casos são em mulheres contra 20% de ocorrência nos homens, o câncer cervical ou o câncer de ovário, exclusivo em mulheres. Mulheres e homens podem apresentar sintomas diferentes para a mesma doença e podem também responder diferentemente a um mesmo tratamento médico.

Nem sempre os fatores biológicos são suficientemente claros para determinar o género de uma pessoa. No caso das pessoas que apresentam intersexualidade (que misturaram características físicas e/ou genéticas dos dois géneros) podem ser usados outros critérios para justificar a decisão. Em termos legais esta decisão é tomada por terceiros pois, obviamente, um bebé não tem capacidade de a tomar e há a obrigação legal de classificar os cidadãos em termos de sexo. Há também mulheres que têm uma psicologia tipicamente masculina e/ou se sentem socialmente como homens na totalidade ou em diversos graus, ver transgénero e transexualidade.

Visão bíblica

Eva como metáfora


Segundo a Bíblia, a mulher foi feita a partir uma costela de Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está a seu lado, tal qual as costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo), nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da vida, dado que os ossos da costela protegem o coração.

Segundo Joseph Campbell a "metade da população mundial acha que as metáforas das suas tradições religiosas são fatos. A outra metade afirma que não são fatos de forma alguma. O resultado é que temos indivíduos que se consideram fiéis porque aceitam as metáforas como fatos, e outros que se julgam ateus porque acham que as metáforas religiosas são mentiras" [1]. Uma dessas grandes metáforas é a de Eva. Campbell expõe que o Cristianismo, originalmente uma seita do judaísmo, abraçou a cultura e a história pagã e a metáfora da costela de Adão exemplifica o distanciamento dos hebreus da religião cultuada entre os antigos—o do culto à Mãe Terra, Mãe Cósmica ou Deusa mãe. Este culto insere-se dentro de um contexto social e religioso cujas raízes remontam aos registros pré-históricos do Paleolítico e do Neolítico. Segundo Campbell, o patriarcalismo surgido com os hebreus deve-se, entre outras razões, à atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e às constantes perseguições religosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial.

A arqueologia pré-histórica e a mitologia pagã registram esta origem do culto à´Deusa mãe. As mais remotas descobertas de uma religião humana remontam, inicialmente, ao culto aos mortos, e ao intenso culto da cor vermelha ou ocre associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Na mitologia grega, a chamada mãe de todos os deuses, a deusa Réia (ou Cibele, entre os romanos), exprime este culto na própria etimologia: réia significa terra ou fluxo. Campbell argumenta que Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá ou solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom ou vermelho, e dam, sangue) foi criado a partir do barro vermelho ou argila. A identidade da religião com a Mãe terra, a fertilidade, a origem da vida e da manutenção da mesma com a mulher, seria, segundo Campbell, retratada também na Bíblia: ...a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da Deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal.