quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma Grande Atriz Fernanda Montenegro


Fernanda Montenegro

Informação geral

Nome completo Arlette Pinheiro Esteves da Silva
Data de nascimento 16 de Outubro de 1929 (79 anos)

Local de nascimento Brasil - Rio de Janeiro, RJ

Trabalhos notáveis Cinema:
• Eles Não Usam Black-Tie
• Central do Brasil
• O Auto da Compadecida
• Olga
TV:
• Guerra dos Sexos
• Cambalacho
• O Dono do Mundo
• Belíssima
Teatro:
• O Beijo no Asfalto
• O Homem do Princípio ao Fim
• É...
• The Flash and Crash Days

Outros prêmios
Urso de Prata para Melhor Atriz
1998 Central do Brasil



Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves da Silva, (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929) é uma consagrada atriz brasileira de cinema, teatro e televisão indicada ao Oscar.
É considerada tanto pelo público como pela crítica como uma das grandes damas do teatro, TV e cinema de todos os tempos.Recentemente foi eleita a melhor atriz do Brasil.

História
Iniciou sua carreira no ano de 1950, com o espetáculo "Alegres Canções nas Montanhas", ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres.
Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Além de ter sido cinco vezes agraciada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de Melhor atriz em filme dramático [1] pelo filme Central do Brasil de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).
Em televisão participou de centenas de teleteatros na extinta TV Tupi de São Paulo, telenovelas na extinta TV Excelsior e na TV Rio e na Rede Record e dezenas de produções na Rede Globo.
Tem dois filhos: a atriz Fernanda Torres e o diretor Cláudio Torres, um dos sócios da Conspiração Filmes, produtora de publicidade e cinema.
Infância, juventude e formação
Seu nascimento foi perto do bairro de Cascadura, subúrbio do Rio. Era filha de uma dona de casa (filha de sardos da localidade de Bonarcado) e de um operário, com estudos de mecânica. Fernanda cresceu neste ambiente, frequentando colégios públicos locais e o sítio dos seus avós em Jacarepaguá.
Com doze anos de idade, conclui seu primário e dedica-se a formação para o trabalho, matriculando-se no curso de secretariado Berlitz, que compreendia inglês, francês, português, estenografia e datilografia. Frequentava ainda o "curso de madureza" (espécie de supletivo) à noite, conseguindo concluir o equivalente ao ginasial em dois anos.
Aos quinze anos, porém, Fernanda, ainda no terceiro ano do curso de secretariado, inscreveu-se num concurso como locutora na Rádio Ministério da Educação e Cultura, fator que foi decisivo para a sua carreira. O concurso, chamado "Teatro da Mocidade", era voltado a despertar jovens talentos para o radialismo.
Localizada na Praça da República (Campo de Santana), a Rádio situava-se ao lado da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, na qual funcionava um grupo de teatro amador dos alunos da faculdade, coordenado pelo professor Adauto Filho. Ligada a Magalhães Graça e Valquíria Brangatz (também chamada artisticamente de "Neli Rodrigues"), alunos da Faculdade e colegas na Rádio, Fernanda passa a integrar o grupo de teatro, ao participar da peça "Nuestra Natascha", de Cassona. Posteriormente, foi levada pelo professor Adauto para participar de atividades no Teatro Ginástico.
Seu primeiro papel como radio-atriz foi numa obra de Cláudio Fornari, que, na época, era um autor muito importante, chamada "Sinhá Moça Chorou", na qual fez o papel da Manuela, que era uma jovem - o segundo papel feminino - que se apaixonou pelo Garibaldi. E aí foi dada a partida.
Fernanda permaneceu na Rádio por dez anos, inicialmente como locutora e depois como atriz. Foi lá que Fernanda, ao começar a escrever, adotou o pseudônimo "Fernanda Montenegro".
Paralelamente, a atriz passou a lecionar português para estrangeiros no Berlitz, curso que havia frequentado por quatro anos. Era a forma de obter alguma remuneração, já que o trabalho na Rádio nem sempre era remunerado.
Carreira
Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do teatro universal e Retrospectiva do teatro brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto.
No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).
Entre 1953 e 1955, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no programa Grande teatro Tupi. De volta à Tupi carioca, atuou em mais de 160 peças apresentadas naquele programa de 1956 a 1965. Em 1959, formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa vida com papai (1956); Vestir os nus (1958); O mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós] (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona doida, um interlúdio (1987), entre muitas outras peças.
Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco amor não é amor e A morta sem espelho, ambas de Nelson Rodrigues, com direção de Fernando Torres e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de amor, esta última uma adaptação feita por Nelson Rodrigues do romance O tronco do ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.
Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estréia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair.
No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras.
Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do meu sangue, escrita por Vicente Sesso, quando foi novamente dirigida por Sérgio Britto.
Fernanda Montenegro deixou a TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso especial da TV Globo, em 1973. Este Caso especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medéia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Vianna Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estréia do programa do Chacrinha na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.
Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.
Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.
Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam “batalhas” diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.
Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a “Naná”, personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o “Gegê”, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri.
Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn. A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli).
Em 1991, na novela O dono do mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo.
Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.
Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim.
Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil.
Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje é dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Silvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.
Ao longo de sua trajetória profissional, Fernanda Montenegro recebeu prêmios importantes por seus trabalhos tanto no teatro quanto no cinema. Em 1985, foi convidada pelo então presidente José Sarney para ocupar o Ministério da Cultura, mas recusou. Em 1999, foi condecorada com a maior comenda que um brasileiro pode receber do presidente da República, a Ordem Nacional do Mérito Gran Cruz, “pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras”. Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, aos 75 anos, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Tribeca, em Nova Iorque.
Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles não usam black-tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos Prestes; Redentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio Torres; Casa de areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e O amor nos tempos do cólera (Love in the time of cholera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem.

Teatro
Em mais de cinqüenta anos de carreira, participou de dezenas de espetáculos teatrais, interpretando de tudo: da clássica tragédia grega à comédia de boulevard, do musical brasileiro a espetáculos de vanguarda. Sempre ao lado de grandes nomes, do elenco à direção. A seguir, alguns de seus grandes sucessos:
• 1954 - O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
• 1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
• 1955 - A Moratória, de Jorge de Andrade - direção de Gianni Ratto
• 1956 - Eurídice, de Jean Anouilh - direção de Gianni Ratto
• 1958 - Vestir os Nus, de Luigi Pirandello - direção de Alberto d'Aversa
• 1959 - O Mambembe, de Arthur Azevedo e José Piza. direção de Gianni Ratto
• 1960 - A Profissão da Sra. Warren] de Bernard Shaw - direção de Gianni Ratto
• 1960 - Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau - direção de Gianni Ratto
• 1961 - O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues - direção de Fernando Torres
• 1963 - Mary, Mary, de Jean Kerr - direção de Adolfo Celi
• 1966 - O Homem do Princípio ao Fim, de Millôr Fernandes - direção de Fernando Torres
• 1967 - A Volta ao Lar, de Harold Pinter - direção de Fernando Torres
• 1970 - Oh! Que Belos Dias, de Samuel Beckett - direção de Ivan de Albuquerque
• 1971 - Computa, Computador, Computa, de Millôr Fernandes - direção de Carlos Kroeber
• 1972 - Seria Cômico... Se Não Fosse Trágico, de Friedrich Dürrenmatt - direção de Celso Nunes
• 1976 - A Mais Sólida Mansão
• 1977 - É... , de Millôr Fernandes - direção de Paulo José
• 1982 - As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Rainer Werner Fassbinder - direção de Celso Nunes
• 1986 - Fedra, de Racine - direção de Augusto Boal
• 1987 - Dona Doida, a partir de escritos da poeta mineira Adélia Prado - direção de Naum Alves de Souza
• 1993 - The Flash and Crash Days, de Gerald Thomas - direção de Gerald Thomas
• 1995/96 - Dias Felizes, de Samuel Beckett - direção de Jacqueline Laurence
• 1998 - Da Gaivota, a partir da peça A Gaivota, de Anton Tchekhov - direção de Daniela Thomas
Filmografia
Ano Título Papel
1965|
A Falecida
Zulmira
1970
Em Família
Anita
Pecado Mortal
Fernanda
Minha Namorada

1971
A Vida de Jesus Cristo
Samaritana
1976
Marília e Marina

1978
Tudo Bem
Elvira Barata
1981
Eles não usam black-tie
Romana
1985
A Hora da Estrela
Madame Carlota
1986
Trancado por Dentro
Ivette
1988
Fogo e Paixão
Rainha do castelo
1994
Veja esta canção

1997
O que é isso, companheiro?
Dona Margarida
1998
Central do Brasil
Dora
Traição
Mulher no bar
1999
Gêmeas
Mãe
2000
O Auto da Compadecida
Virgem Maria
2004
O outro lado da rua
Regina
Olga
Leocádia Prestes
Redentor
Dona Isaura
2005
Casa de Areia
D. Maria/Áurea
2007
Love in the Time of Cholera
Tránsito Ariza
Teledramaturgia
Ano Título Papel Nota
1966
Redenção
Lisa participação especial
1968
A Muralha
Mãe Cândida Olinto protagonista
1973
Medéia
Medéia protagonista
1979
Cara a Cara
Ingrid protagonista
1981
Brilhante
Chica Newman antagonista principal
Baila Comigo
Sílvia Toledo coadjuvante
1983
Guerra dos Sexos
Charlotte de Alcântara Pereira Barreto (Charlô)/Altamiranda protagonista
1986
Cambalacho
Naná (Leonarda Furtado) protagonista
1987
Sassaricando
Ela mesma/Dona Doida paticipação especial
1990
Riacho Doce
Vó Manuela antagonista principal
Rainha da Sucata
Salomé participação especial
1991
O Dono do Mundo
Olga Portela antagonista
1993
Renascer
Jacutinga protagonista na primeira fase
O Mapa da Mina
Madalena Morais co-protagonista
1994
Incidente em Antares
Quitéria Campolargo protagonista
1995
A Comédia da Vida Privada
(A Casa dos Trinta) Tia Otávia participação especial
1996
A Comédia da Vida Privada
(As Idades do Amor) Dora paticipação especial
1997
Zazá
Zazá (Marisa Dumont) protagonista
1999
O Belo e as Feras Mãe participação especial
1999
O Auto da Compadecida
Compadecida protagonista
2001
As Filhas da Mãe
Lulu de Luxemburgo protagonista
2002
Pastores da Noite
Tibéria coadjuvante
Esperança
Luisa co-protagonista
2003
Celebridade
ela mesma participação especial
2004
Um Só Coração
ela mesma participação especial
2005
Belíssima
Beatriz Falcão (Bia Falcão) antagonista principal
Hoje É Dia de Maria
Madrasta antagonista
Hoje É Dia de Maria 2
Dona Cabeça antagonista
2008
Queridos Amigos
Iraci Guimarães Moutinho co-protagonista
O Natal do Menino Imperador
Narradora

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